Hoje 25 de Abril de 2015, somos bombardeados de notícias onde espalhamos uma liberdade, mas será esta Liberdade a absoluta liberdade de um país há beira mar plantado ?
Oh minha Pátria amada, nós Nação unida desunida culpamos-te por termos o cinto não apertado, mas sim estrangulado, mas terás tu tido essa culpa ? Outrora outros quiseram dizer um “chega” ao regime, e quem é que hoje diz “sim” a este regime ? Hoje questiono a quem se sentir questionado, que liberdade é esta quando temos medo de expressar as nossas opiniões ? Não, Não, Não vivo em liberdade, porque para viver em liberdade eu poderia chegar à minha faculdade e expressar a minha opinião sobre a causa e poderia explicar o seu efeito, pois já me esquecia que vivo numa Democracia-Imperialista onde para efeitos estéticos manda a liberdade, mas nos efeitos práticos o poder de um homem só é soberano e praticamente imperecível de recurso a instância superior.
Hoje expresso um “basta” à canção de Abril, porque o encapotamento de valores não é nem nunca foi algo que se possa afirmar com convicção que é “Liberdade“, porque Hoje nesta minha Pátria cada vez mais impera a Falta da Saúde, a Falta da Economia, a Falta de Segurança, a Falta da “palavra”, a Falta da “Honra” do Homem, entre tantas outras coisas ainda existe uma enorme falha entre nós, Falta o Nacionalismo e o Patriotismo a esta nobre Nação porque outrora alguém achou por bem erradicar estas palavras do vocabulário dos Portugueses por associação a um dito Fascismo, expresse-se que não sou pró-fascista, mas também me renego a ser um pró-comunista, sou alguém com um olhar pesaroso por chegar à minha menina das sete colinas e conseguir contar com os dedos das duas mãos o número de bandeiras nacionais que encontro nas edificações de Estado. Eis a questão será que só vivo em Portugal de Sábado a Domingo ? Ah já me ia esquecendo, isto são os “Novos Valores” de Abril, porque o Senhor Presidente do Conselho, para quem não sabe é hoje o cargo de Primeiro-Ministro, tinha a visão que uma Pátria unida era uma Nação regida por um Povo.
Hoje este Povo renega a sua própria História, eis a questão será que o meu País entre o período da História que vai de 1932 a 1974 desapareceu da geografia mundial ? É porque me recordo que a quando da minha formação nos ensinos de 2º e 3º ciclo só devo ter dado uma milionésima parte dos acontecimentos que decorreram naquele que é o país de Camões, de Fernando Pessoa, mas onde também fazem parte da história o Doutor Joaquim Teófilo Fernandes Braga, dizem ter sido o Primeiro Presidente da Primeira República (um dia ainda me ao de explicar o porquê de estarmos na terceira República se efectivamente a Monarquia terminara em 5 de Outubro de 1910 e depois disso não voltara ao poder, enfim são os “novos ensinamentos de Abril”), mas também fazem parte o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, e dessa nobre e rica história que começa em 1143 com Dom Afonso Henriques, ainda fazem parte o ilustre Capitão de Cavalaria Fernando José Salgueiro Maia e o ilustre Marechal de Campo General do Exercito António Sebastião Ribeiro de Spínola e o ilustre General do Exercito António dos Santos Ramalho Eanes, Homens que mostraram o brio e o altruísmo para com esta Pátria, indivíduos cujo a prioridade era o País e não os egos pessoais pós funções políticas.
Enfim temos muito que aprender com estes “novos valores” de Abril, por agora resta-me esperar que um dia possa andar livremente na rua onde os antiquados valores da Palavra do Homem tenham a força de outrora, viver numa Nação onde o seu Povo tenha paixão pelo seu próprio País, um Povo que aprecie a sua Bandeira e que saiba a letra da canção que une esta Pátria, uma canção cujo titulo é a “A Portuguesa”, resumindo um dia, com fé esperarei que estas Lusas Terras à beira mar plantado saibam o valor da honra e o significado da expressão:
A Liberdade de um homem termina onde acaba a do seu par.
E para terminar esta minha Nota aos 41 anos de uma suposta Liberdade espero um dia neste meu País chegar a uma Faculdade e conseguir articular os meus pensamentos e as minhas ideias, podendo assim dizer livremente “Aqui vivo em Liberdade” e acabo dizendo através da minha experiência, temos muito a aprender com a evolução dos nossos vizinhos Espanhóis, porque não podemos continuar com os antiquados pensamentos daquela que outrora fora um “Pátria Orgulhosamente Sós !” e de que “De Espanha nem bom vento, nem bom casamento !”
E para reflectir os actuais dias da actualidade política, deixo a expressão do Senhor Ex-Presidente do Conselho, Professor Doutor António Salazar:
“Não há nada mais inútil que discutir política com políticos.”
Hoje já não acredito na política !