Oh minha bela amada,
Mas também tantas vezes odiada,
Pelas ruas da tua baixa faço o meu caminhar,
Onde tantas quantas cousas ficam por pensar.
Nesta ode de pura solidão,
quem sou eu para tamanha paridade,
Outros tempos de multidão virão,
Mas haverá sempre uma réstia de pacividade e amizade.
Mondego as tuas lágrimas,
Passam em longo fio,
Levando as memórias das almas
De outrora travadas até à foz.