Num Universo de pessoas que conheci neste percurso de mais de cinco anos pela cidade que alguns dizem do conhecimento (outros das amarguras), conheci centenas de pessoas, atrevendo-me mesmo a dizer que talvez tenha chegado a conhecer mais de um milhar, numa cidade onde talvez seja conhecido pelas boas ou pelas más razões, onde tantas vezes me chamaram de “vanguardista” (mas logo a seguir tiveram o prazer de me cortar dezenas de vezes as pernas e os braços, para não poder continuar, mas até mesmo já desmembrado ainda continuei e continuo a seguir em frente nessas megalomanias que um dia irão sair da gaveta e mostrar ao mundo o quanto a persistência e o trabalho são o árduo fruto do produto da convicção própria) ou “megalómano” ou “louco”, confesso que tenho algum prazer, quando me chamam tudo isto, porque nestes aspectos não só tenho a fama como tenho o proveito, porque a Vida, de calunias está ela cheia, principalmente afirmadas pelos falhados que seguem em carreiro atrás de um ideologia criada, depois existem os outros “os loucos” que inventam novas ideologias, novas regras e as colocam no tabuleiro e ai a “piada” do jogo é substancialmente maior. No entanto e como louco sou, tenho uma confiança e uma lealdade extrema, suspeito mesmo que seja, cega à rectidão do meu código de conduta, ética e valores que se vai aperfeiçoando a cada momento da minha Vida, nas entrelinhas essa tal normativa suprema só pode ser aprimorada ao lado das pessoas certas, daquelas que me fazem mover o mundo, daquelas que desde o primeiro momento até à ultima palpitação, acreditaram acreditam e acreditarão na pessoa genuína que sou para com os outros, naquela pessoa que não se importa de bater de frente, para defender a rectidão das normas, a ética e a liberdade, essas pessoas nem precisão de ser nomeadas ou apresentadas nas linhas da frente para o público ver, são as pessoas que todos os dias seguem na parte de trás do pano ou nas trincheiras do campo de batalha.
Neste caminho transitório até ao coloca de um ponto final neste capitulo, muitas são as alterações e aspectos a cortar em tantas vias de possibilidades que se consideravam abertas e que agora deverão ser definitivamente encerradas, porque não podemos querer começar uma Vida complemente nova deixando que continuem na nossa Vida, naquela controlamos, todos os activos e passivos tóxicos que continuam a contaminar o nosso longo percurso a cada instante que passa. Como já tantas vezes o disse vivemos num ambiente sociológico que tende à agonia e ao sofrimento onde raras onde raras são as vezes que nos permitem a felicidade, por isso não só compete a nós próprios como compete exclusivamente ao agente permitir-se que a felicidade o invada ao invés de permitir uma inundação de desilusões, nesse que talvez seja o mais importante dos imateriais oceanos a que o Homem têm acesso e de onde pode saciar todos os seus desejos.
Por tudo o que defendo e pela genuinidade de pessoa que sempre fui, sou e serei, venho de há uns meses a esta parte pensando no como será amanhã, que já acaba por ser um pouco o Hoje, em relação a determinadas pessoas, às pessoas que fizeram feitos únicos, às pessoas que só elas sabem o que proporcionaram, às pessoas que tanto me viram rir à gargalhada como me viram com a auto-estima mais rasa que a própria linha de terra no horizonte, e Hoje sei que passe o tempo que passar, existirá sempre um todo o tempo do mundo dentro de um curto momento para reativar todas as memórias e para continuar a confiar como sempre se fez até hoje. Porque o caminho da Vida é isto mesmo … fazer um esforço para estarmos com quem realmente gostamos e sermos retribuídos com aquilo que de melhor podemos ter ou dar, um puro e genuíno sentimento.
Para terminar só me resta dizer:
Posso perdoar tudo o que me fazem, posso dar segundas oportunidades como nunca me as deram, posso ser quem sou e abdicar de muitas coisas, mas nunca se esqueçam que eu não me esqueço do que me fazem, salvo raríssimas excepções cuja a probabilidade talvez seja mais baixa que a de ganhar o Euromilhões !